E mesmo depois de muito tempo, isso tudo ainda meche comigo. Um tudo e um nada. Uma coisa que me encheu de alegria e esvaziou em tão pouco tempo. Minha cabeça não aceita o fato de não haver motivos. E meu coração concorda com isso. Não é fácil aceitar quando as coisas não saem da maneira perfeita que a gente idealiza. As vezes a gente planeja de tal forma que qualquer 1% que dê certo a gente já fica feliz. Mas o que aconteceu caiu de 100 a 0 em questão de segundos. Talvez os números e o tempo nem sejam esses, pois isso é muito relativo, mas a questão é que tudo acabou sem motivos, pelo menos pra mim. E por não haver motivos eu estou criando alguns. Para que ao menos você se decepcione comigo e quando eu perguntar "Porque?' você jogue na minha cara esses motivos criados por mim. Talvez assim o meu coração se aquiete e minha cabeça aceite a realidade. É uma forma de ficar bem comigo mesma. Sei que criando esses motivos, eles nos afastam ainda mais e excluem qualquer possibilidade de volta. Mas eu vou arcar com as consequências. Como já dizia Newton: "A toda ação há sempre uma reação". A culpa foi, é e sempre será minha, mas o real motivo é você. Mas não se sinta culpado, apenas tente, com ênfase no tentar, não ficar tão desapontado comigo. Eu não suportaria isso. Uma hora as coisas se acertam, e é pensando assim que trago alívio para minha alma. Eu gostaria mesmo que acontecesse o contrário. E o que eu sinto é que essas minhas maluquices, rotas de fuga, nada disso vai me impedir de gostar de você. Mas a burrice já está feita, são motivos em vão.
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Acertando os ponteiros
Dizem que o mundo dá voltas
e mais voltas. E dessa forma as pessoas se encontram, desencontram e, ás vezes,
reencontram, a tristeza sai, a alegria volta, os sentidos mudam e tudo se
renova. Na verdade a matemática da vida não é assim. Se você parar pra esperar
o mundo girar e as coisas acontecerem você fica pra trás. E pensando nessa
coisa do mundo girar, lá estava eu, naquele mesmo lugar, no mesmo banco,
esperando o mesmo ônibus, no mesmo horário e sentindo o mesmo frio. Um perfeito
Dejavù, se não fosse a sua ausência. Foi
então que percebi, comparando os dois momentos, que com ou sem você eu sentia o
mesmo frio. Não digo que o que aconteceu entre nós foi em vão, pelo contrário,
enquanto durou foi uma das melhores coisas que vivi. Mas naquele momento tudo o
que parecia errado e incompreensível, era o mais certo. Estar longe de você, agora,
me fazia bem. A sua presença já não me fazia mais tanta falta. Estava, enfim, desfazendo os laços de tudo o que me prendia a você. Assim como um
relógio parado acerta a hora duas vez no dia, o mundo gira e acerta os
ponteiros da vida.
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