E mesmo depois de muito tempo, isso tudo ainda meche comigo. Um tudo e um nada. Uma coisa que me encheu de alegria e esvaziou em tão pouco tempo. Minha cabeça não aceita o fato de não haver motivos. E meu coração concorda com isso. Não é fácil aceitar quando as coisas não saem da maneira perfeita que a gente idealiza. As vezes a gente planeja de tal forma que qualquer 1% que dê certo a gente já fica feliz. Mas o que aconteceu caiu de 100 a 0 em questão de segundos. Talvez os números e o tempo nem sejam esses, pois isso é muito relativo, mas a questão é que tudo acabou sem motivos, pelo menos pra mim. E por não haver motivos eu estou criando alguns. Para que ao menos você se decepcione comigo e quando eu perguntar "Porque?' você jogue na minha cara esses motivos criados por mim. Talvez assim o meu coração se aquiete e minha cabeça aceite a realidade. É uma forma de ficar bem comigo mesma. Sei que criando esses motivos, eles nos afastam ainda mais e excluem qualquer possibilidade de volta. Mas eu vou arcar com as consequências. Como já dizia Newton: "A toda ação há sempre uma reação". A culpa foi, é e sempre será minha, mas o real motivo é você. Mas não se sinta culpado, apenas tente, com ênfase no tentar, não ficar tão desapontado comigo. Eu não suportaria isso. Uma hora as coisas se acertam, e é pensando assim que trago alívio para minha alma. Eu gostaria mesmo que acontecesse o contrário. E o que eu sinto é que essas minhas maluquices, rotas de fuga, nada disso vai me impedir de gostar de você. Mas a burrice já está feita, são motivos em vão.
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